A VERDADE A VER NAVIOS
Antes de começar essa coluna, gostaria de agradecer a todos que enviaram mensagem pelas colunas publicadas anteriormente, sejam mensagens de críticas ou de elogios, de qualquer forma, meu muito obrigado.
Meus caros leitores, já estamos no mês de agosto, estamos logo ali de virar mais um ano de nossas vidas, não que eu esteja com pressa, longe disso, mas como o tempo tem passado rápido demais. E nesse período que passou, você que apontou, criticou, acusou, discutiu, difamou e até se humilhou defendendo políticos de todos os lados, de todas as etnias, de todas as galáxias possíveis, já que em nosso imenso e rico país a cada ano surgem novos partidos para manter a democracia e o progresso em perfeita ordem, SIMMMM…vai vendo, você analisou que pouca coisa ou quase nada mudou?
É preciso sim defender seus ideais, suas ideologias partidárias (que na verdade quase ninguém conhece), seus interesses, mas para isso não é preciso ofender, humilhar, acusar ou prejudicar os que não concordam com
sua opinião, até porque todos são farinha do mesmo saco. Nós brasileiros temos memória curta, nos esquecemos rápido das coisas, aqui o bandido vira herói e o herói vira bandido em poucos dias. Não lembramos em quem votamos na última ou penúltima eleição para deputado, senador, governador e presidente, mas sabemos escalar o time do coração desde
os anos 80.
Não estou criticando ou elogiando o governo Lula, só estou trazendo as informações, que de fato combinam com a maioria de nós, de que nada mudou como todos apostavam que mudaria, tanto para melhor como para pior. A verdade é que a política virou um jogo muito lucrativo, pouquíssimos querem entrar nela para realmente fazer o bem, em sua grande maioria é tudo: “venha a nós o vosso reino”. Citei essa frase da Bíblia porque já algum tempo venho percebendo que algumas pessoas matam, roubam, desviam , enganam tudo e a todos em nome de Deus. E sabe o que é pior ? Todos nós ficamos assistindo, acomodados em nossos sofás, esperando quem será a bola da vez, pois sabemos o que está acontecendo, todo mundo sabe, mas nós nada fizemos.
Na hora “H”, na iminente chance de mostrar que aprendemos, apenas mostramos que entendemos de futebol (que aliás também anda mal das pernas), e com isso, a verdade mesmo, o voto de confiança, a esperança de dias e de um mundo melhor fica sempre a ver navios.
