GRÊMIO
Colunista- Fernando Luiz Signori
A triste realidade
A realidade do futebol brasileiro, especificamente do Grêmio, é aterrorizante. Depois de ter assistido às semifinais da Champions League, o que se vê é um distanciamento incomparável de qualidade técnica dos atletas. Para quem era o país do futebol, ver a própria CBF há meses sem treinador nas vésperas de uma Copa do Mundo é lamentável.
O meu propósito aqui no Colorado em Foco é comentar do Grêmio, então, resta dizer que é lastimável ver o time jogar, algo que pensávamos que era coisa do passado. O que se vê é um time sem vontade, sem qualidade e principalmente sem atitude.
Na Copa do Brasil, jogo contra o CSA time da série C, o Grêmio foi derrotado de forma pífia, sem explicação, em poucos minutos após estar vencendo por 2 a 1 e levar uma virada vergonhosa para 3 a 2.
No Campeonato Brasileiro, após derrotas inexplicáveis, na última rodada, no final do jogo, cedemos o empate para o Red Bull Bragantino, simplesmente não temos imposição alguma para vencer, as rodadas vão passando e a pontuação necessária para não correr risco de rebaixamento fica cada vez mais distante.
Na Copa Sulamericana, um empate com o Atlético Grau do Peru que jogou a 700km da sua sede, time com preservação de titulares, de um time que está mal no campeonato peruano, foi horroroso e colocando o Grêmio em segundo numa tabela onde somente classifica diretamente um time.
Diante desses resultados de um time medíocre, resta esperar que a mão de Felipão no vestiário, juntamente com Mano, possam ajustar e fazer mudanças para dar um pouco mais de qualidade, e esperar a janela de transferências de junho para buscar e dispensar jogadores que não merecem vestir a camiseta do Grêmio, como: Luan Candido, Pescador, Jemerson, Serrote, Camilo… poucos se salvam.
Para piorar toda a situação dentro de campo é a questão da gestão da Arena, onde estão havendo problemas com venda de ingressos, entrada de torcedores e sem contar o gramado detonado após a realização de shows. O que resta dizer é que não temos mais Fábio Koff entre outros, que davam a vida e brigavam pelos interesses do tricolor. Estão acabando com este clube centenário. O que será daqui para frente só o tempo dirá. No entanto, sempre com o Grêmio onde o Grêmio estiver.
INTERNACIONAL
Colunista- Daniel Potrich Barzoto
O time que não vence!
Há poucas rodadas, o Inter era o time que não sabia o que era uma derrota. Era a única equipe invicta no ano. Mas a situação se inverteu e já somamos três derrotas consecutivas. Infelizmente um time não vive só de boas fases, e a pior fase do ano, chegou.
O Internacional tem um time bom, mas não tem elenco. Os 11 jogadores titulares estavam jogando em alto nível. O problema que além de termos 8 jogadores no departamento médico, alguns foram poupados nos últimos jogos. Afinal, a média de idade é alta.
A realidade colorada, que sem Fernando e Alan Patrick, nosso time fica comum. Esses dois atletas são diferenciados e fazem a diferença. Porém, não vão suportar jogar todas partidas. Ou serão poupados, ou perderemos por lesão.
E falando em lesão, nosso ataque, composto de dois atletas titulares das suas seleções, estão lesionados. E o pior que estão numa seca de gols. E time que não faz, não ganha! A dupla fatura mais de 3 milhões mensais, e não é efetiva. Ai fica complicado de termos resultados positivos.
E se não bastasse a ineficiência do ataque, nossa zaga começou a comprometer. Principalmente nos jogos do Rogel. Todos enxergam o baixo desempenho desse zagueiro, mas Roger Machado insiste nele. Talvez deveria ter dado oportunidade ao Kaique, que foi contratado nesse ano.
Depois de levar três goleadas, duas no Campeonato Brasileiro, 4 a 2 para o Corinthians e 4 a 0 para o Botafogo, e uma na Libertadores, 3 a 1 para o Atlético Nacional, quinta teremos uma final para o departamento técnico colorado. Não acredito em mudança no vestiário, mas será uma prova de fogo para Roger perante a torcida.
Enfrentaremos o Nacional pela penúltima rodada da Libertadores. E fecharemos os enfrentamentos do grupo, contra o Bahia no Beira Rio. Acredito que com a volta de alguns titulares, podemos vencer as duas e seguir na Libertadores.
Mas se tratando de má fase, tudo pode acontecer. Até porque o grupo F está embolado, e o Nacional, jogando em casa, fará em confronto decisivo contra o time de Roger, para se manter vivo na competição. No final de abril, o Inter enfrentou o Nacional, no Beira Rio, e ficamos no empate em 3 a 3.