Nos últimos anos, a agricultura na região do Alto Jacuí enfrentou uma série de intempéries que trouxeram grandes desafios aos nossos agricultores. As variações climáticas, como secas severas e chuvas torrenciais, têm afetado diretamente a produtividade das lavouras, comprometendo não apenas a colheita, mas também a economia local. As terras, que antes eram sinônimo de prosperidade, agora demandam uma luta diária e incansável por parte dos agricultores.
A soja, sem dúvida, se destaca como o carro-chefe da nossa produção agrícola. Contudo, é essencial lembrar que outras culturas, tanto de inverno quanto de verão, têm um papel fundamental no desenvolvimento econômico dos municípios. O milho, o feijão, a aveia e o trigo são exemplos de culturas que, embora menos visíveis, sustentam a economia local e diversificam a produção, criando um sistema mais resiliente.
A luta do agricultor é digna de aplausos. Em meio às dificuldades, muitos continuam a semear esperança e a cultivar sonhos de uma colheita melhor. Eles buscam inovação, adotam práticas sustentáveis e se reúnem em associações para compartilhar conhecimentos e experiências. Essa união é um símbolo de força e resistência, mostrando que, mesmo diante das adversidades, a determinação prevalece.
O impacto das intempéries na agricultura do Alto Jacuí vai além da produção. Ele reverbera na economia local, afetando o comércio, os serviços e a qualidade de vida dos habitantes. Um agricultor que colhe menos não apenas sente isso em seu bolso, mas também nas relações comunitárias e na capacidade de investimento em novos projetos. Portanto, apoiar o agricultor é investir no futuro de nossos municípios.
O Alto Jacuí é uma região rica em tradição agrícola e, embora os desafios sejam muitos, a resiliência e a coragem dos agricultores nos ensinam que a luta deve continuar.
Matéria: Jones Scheit
