A Era dos Influenciadores: Reflexões sobre Ostentação e Superficialidade

A Era dos Influenciadores: Reflexões sobre Ostentação e Superficialidade

Colunista- Jones Scheit

Vivemos em uma era onde os influenciadores digitais se tornaram protagonistas do cotidiano, moldando comportamentos e ditando tendências. Com um simples toque na tela do celular, somos bombardeados por uma enxurrada de conteúdos que, muitas vezes, giram em torno da ostentação e de assuntos fúteis. Mas, até que ponto essa superficialidade realmente reflete a vida que queremos viver?

A ostentação, em sua essência, é uma busca incessante por aprovação e reconhecimento. Os influenciadores, em muitos casos, apresentam uma versão idealizada de suas vidas, onde o luxo, as viagens exóticas e os produtos de grife são os protagonistas. Essa realidade de “vida perfeita” é cuidadosamente curada, editada e, muitas vezes, desconectada das lutas e desafios enfrentados por pessoas comuns.

A consequência disso é uma distorção das expectativas sociais. Jovens e adultos, muitas vezes, se veem pressionados a seguir padrões que, na verdade, são construções artificiais. A busca por uma vida de ostentação pode levar à frustração e à ansiedade, à medida que se tenta atingir um ideal que, na maioria das vezes, é inalcançável. Além disso, essa cultura de exibicionismo pode resultar em um vazio existencial, onde o que realmente importa – as relações humanas, a autenticidade e a felicidade – fica em segundo plano.

Em meio a essa avalanche de conteúdos superficiais, é fundamental que façamos uma pausa e reflitamos sobre o tipo de influência que queremos em nossas vidas. Que tal buscar conteúdo que enriqueça nossa mente e nos inspire a sermos versões melhores de nós mesmos? A era digital oferece uma infinidade de vozes autênticas, que promovem valores como empatia, solidariedade e desenvolvimento pessoal, longe das garras da ostentação.

É hora de resgatar o verdadeiro significado das conexões humanas. Em vez de nos deixarmos levar pela superficialidade e pelas comparações incessantes, podemos optar por seguir influenciadores que compartilham histórias reais, que enfrentam desafios e que inspiram mudanças positivas. O poder está em nossas mãos: podemos escolher o que consumimos e, consequentemente, o que influencia nossas vidas.

A reflexão sobre a cultura da ostentação não se trata de criticar quem escolhe viver dessa forma, mas sim de nos lembrar que a verdadeira riqueza está nas experiências que vivemos, nas pessoas que amamos e nas lições que aprendemos ao longo do caminho. Que possamos, juntos, construir um espaço digital mais autêntico, onde a verdade e a vulnerabilidade sejam celebradas, e onde a ostentação dê lugar à autenticidade.

Um comentário

  1. Bom dia Jones ! Bem colocado teu texto, da pra ver o senhor mesmo, os influenciadores fizeram com os candidatos a vereadores ! Será tem dez por cento que tem cnsiensia duque. Vom ezerse, se caso se elege?

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