Uma droga chamada RACISMO
Escrever algo sobre um assunto que deveria estar ultrapassado e esquecido é difícil, pois a ideia de ainda termos pessoas passando por essa situação é inaceitável, porém não escrever, não falar é omitir-se do assunto nojento que assola inúmeras pessoas NEGRAS nesse mundo, comandado por pessoas brancas, autoritárias, que se acham mais importantes que as demais simplesmente por serem brancos.
O racismo está em todas as classes da nossa sociedade, dizer que é mentira, que isso não existe é “tapar o sol com a peneira”, como se dizia antigamente. O fato que ocorreu mais uma vez na Espanha, com o jogador de futebol Vinícius Júnior, que joga no maior clube do mundo, que mesmo sendo destaque da equipe e multi-campeão pela mesma, ou seja, um jogador de sucesso em sua carreira e de muito respeito pela maioria de seus colegas de profissão, nos entristece, nos assola, nos deixa enojado e, ao mesmo tempo, nos assusta, pois se uma pessoa negra, de fama mundial, passa por isso com frequência, eu fico aqui pensando quantas pessoas negras e não famosas, passam por essa situação diariamente.
A Espanha é primeiro mundo. É educação de qualidade, é qualidade de vida… será que é mesmo? Não são só as escolas que devem abordar e falar sobre o racismo, somos todos nós enquanto sociedade. Você não é melhor ou pior que alguém pela cor da sua pele, tampouco pelo seu patrimônio, o que te define é seu caráter, é sua índole, são suas escolhas e atitudes, e isso, meus amigos, isso são para poucos.
A droga chamada RACISMO está aí, pessoal, só não vê quem não quer, porém como toda droga, ninguém te obriga usar.