Dia: 31 de janeiro de 2023

Se pararmos para pensar e analisar como a humanidade se tornou refém das redes sociais, entenderemos o porquê de termos sido sempre alimentados pelo “Pão e Circo”.

É fato que o avanço da tecnologia fez com que aprendêssemos, e isso de forma desgovernada, a apreciar o entretenimento cada vez mais rápido, a consumir conteúdos cada vez mais inúteis e a praticar o incansável ato de mostrar para o mundo inteiro o que estamos fazendo, comendo e onde ou com quem estamos. Estamos sim na era do exibicionismo! O grande “X” da questão não está no uso das redes sociais e sim na maneira em que grande parte da população está usando. Quero deixar claro que não sou contra nenhuma rede social, até porque parte do meu trabalho é desenvolvido e conhecido através delas, uso elas sim, porém com um objetivo diferente da maioria.

Há alguns dias, circulando em redes sociais, pude perceber como as pessoas aparentam estar felizes e maravilhosas no exato momento da foto, é como se as redes sociais tornassem as pessoas personagens de filmes da “Disney”, onde tudo sempre é maravilhoso, a magia sempre está no ar, todo mundo se ama, e ninguém, absolutamente ninguém, ao fazer uma postagem dessa, lembra do preço que está nosso alimento, do combustível, da água, da luz e por aí vai. O que vale mesmo é ostentar, é o ponto alto de
qualquer passeio, de qualquer janta ou almoço. Certo dia li uma frase e não consigo esquecê-la, ela fala o seguinte: “o maior mentiroso é aquele que mente para si mesmo”.

Para encerrar pessoal, quem sou eu para dizer o que você deve ou não fazer, mas aproveitem mais a vida, menos fotos e mais lembranças, menos “fake news” e mais informação de verdade, nem tudo que está na internet é verdade, menos ostentação e mais carinho, menos curtidas e mais abraços, pois lá fora ainda existe um mundo de verdade esperando por você, e o tempo? O tempo não perdoa!