GRÊMIO
É Tetra
O sonho aguardado por nós tricolores se confirmou, mesmo sendo com dificuldades e apreensão até o último instante, pois com mais um gol dos adversários, iríamos para o calvário das penalidades. Felizmente, mesmo errando muitos gols, o que claramente definiriam o placar, com o empate, após a vitória do primeiro jogo, levantamos o caneco pela quarta vez seguida, feito que não acontecia desde 1988.
Agora é foco total no Brasileirão que se inicia no próximo final de semana, sonho desejado há anos, mas de tamanha dificuldade que se desenha, tendo em vista a qualidade dos adversários que teremos pela frente. Mesmo diante dessas circunstâncias, sonhar não custa nada, afinal nem sempre ter o melhor elenco é sinônimo de títulos.
Além do Brasileirão, iniciaremos a Copa do Brasil na próxima semana e também já classificados iremos para o mata a mata da Copa Sulamericana, e para isso contaremos com Tiago Nunes na sua missão de comandar uma equipe que mescla a juventude da base como atletas de histórico vencedor, como os velhos conhecidos, Geromel, Kannemann, Maicon, Diego Souza, Cortez, do multicampeão Rafinha, além do craque Douglas Costa que agora é novamente jogador do Tricolor. Por sinal, uma grande ou a maior contratação da história do Grêmio.
Douglas Costa, cabe aqui, um comentário especial, pois estamos tratando de um jogador que quis voltar e pediu para vestir a camisa a qual o revelou e o levou para a Europa e Seleção Brasileira, um jogador com idade de produzir muitos frutos, será importantíssimo ao clube e as finanças, mesmo tendo salário elevado, acredito que vale a pena. Em se tratando de marketing, em duas horas foram vendidas três mil camisas e isso mostra o tamanho da gigantesca contratação.
E o que dizer da contestada contratação de Tiago Santos, um verdadeiro “cão de guarda”, peça fundamental que deu sustentação no meio campo, um guerreiro que veio com espírito lutador. E Rafinha, um jogador com qualidade, técnica e extrema facilidade de jogar, além de ser uma liderança no grupo, tem currículo invejável com muito títulos por onde passou, além de tocar samba e brigar pelo time como nos tempos de Danrlei e Dinho, claro que brigar é um ato desnecessário e feio, mas mostrou “sangue nos olhos” pelo clube que defende, e ora, não é o Bayer e sim o Grêmio.
Enfim, somos Tetra e seguimos em busca de mais títulos em 2021. Abraço de campeão a todos os Gremistas!
INTERNACIONAL
E os problemas sem solução continuam…
Deixamos escapar mais uma taça. Porque chegamos na final, nada mais que uma obrigação para a dupla grenal no campeonato estadual, pelo nível técnico das demais equipes. Mas essa taça escapou por teimosias do técnico de “estilo moderno” e pela carência técnica de muitos jogadores.
Ramires errou, e afirmo com convicção porque garanto que até então ele e quem escala Zé Gabriel e Marcos Guilherme erram. Nada contra os atletas, mas não deram resultados positivos quando estiveram em campo e mesmo assim são lembrados nas escalações ao longo da temporada.
Ele erra nessas posições porque tempos opções melhores. E esse estilo de jogo de permanecer e tocar a bola, sem dar chutões ou lançamentos, não é para nível técnico de alguns jogadores do grupo, pois são limitados. E concordamos em um fator: se fossem todos craques, não estariam em Porto Alegre, pois a Europa já havia levado.
Porém, nosso técnico deveria tentar propor o jogo, a posse de bola, mas com a opção do jogador poder se livrar dela, em caso de necessidade. E outro fator que coloca o estilo de jogo em xeque, é a posse de bola somente com a defesa. O goleiro, zagueiros, laterais e volantes tocam a bola entre eles. E assim, os meias e atacantes, que somam apenas quatro jogadores, ficam extremamente marcados!
O time adversário fecha a marcação nos quatro jogadores de frente e deixam os defensores circularem a bola. Era metade do primeiro tempo e o Inter não havia passado o meio de campo! E reclamamos que os jogadores ficam desgastados na segunda etapa dos jogos. Mas nesse estilo, os defensores tocam e correm o tempo todo atrás da bola e os meias e atacantes ficam criando espaços o tempo todo. A bola não chega no Gualhardo, Yuri ou Guerrero porque são facilmente marcados.
Outro ponto que quero destacar, e sei que muitos discordam, são as críticas ao Dourado e Edenilson, ou ao Yuri que foi expulso nos dois últimos jogos. O maior problema técnico que gera a falta de resultados são os atletas “limitados”. O problema do Inter é ter no time jogadores como Zé Gabriel, Rondinei, Moíses, Marcos Guilherme, Lindoso.
Para voltarmos a sermos competitivos, precisamos de um goleiro melhor que o Lomba. Que o Saraiva volte bem na lateral direita. Um lateral esquerdo. Torcer que o Boschila (cotado pra estar nos próximos jogos) volte bem. E que a direção negocie, venda ou empreste alguns jogadores, até para dar opções para alguns jogadores da base.
Para a zaga, porque o Pedro não poder ser a primeira opção depois de Cuesta e Lucas Ribeiro? Esse jogador foi destaque na seleção de base. Ou a direção pretende deixar a base como o goleiro Daniel, que está com quase 30 anos e não recebe oportunidades.
Independente da grandiosidade do campeonato, sempre vamos querer vencer. Mas que as derrotas sirvas para arrumar a “casa”. Apesar dos últimos jogos, temos bons jogadores e algumas boas opções retornando de lesões. Mas a direção tem que dar uma atenção especial para o sistema defensivo, pois as opções são muito limitadas.
Mas vamos concluir com algo positivo! Apesar de altos e baixos, entre goleadas e derrotas, estamos na próxima fase da Libertadores. Jogaremos no Beira Rio nessa quarta contra o Always Ready, e só uma derrota por uma goleada, associada por uma goleada do outro jogo nos tira da próxima fase.
E com o fim do Gauchão, nesse domingo iniciamos no Brasileirão contra o Sport, e na próxima semana, dia 03, iniciamos na Copa do Brasil contra o Vitória.
