O mercado brasileiro de milho apresentou preços firmes, de estáveis a mais altos, nesta segunda-feira. O interesse do comprador, sobretudo de pequenos consumidores, que atuaram de forma mais agressiva no mercado, garantiu suporte às cotações. Eles entraram de modo mais intenso buscando milho avaliando a necessidade de se posicionar após uma semana pautada por poucos negócios, em linha com a maior lentidão às vésperas do feriado prolongado. Os produtores ainda optam pela retenção como estratégia recorrente, avaliando as incertezas para o próximo ano em termos da safra, prejudicada pelo clima seco.
-No Porto de Paranaguá, o preço ficou em R$ 41,00/43,50 a saca.
-Em Santos, o preço girou em torno de R$ 41,50/44,50 a saca.
-No Paraná, a cotação ficou em R$ 39,00/40,00 a saca em Cascavel.
-Em São Paulo, preço de R$ 43,50/44,50 na Mogiana.
-Em Campinas CIF, preço de R$ 46,00/47,00 a saca.
-No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 43,50/45,00 a saca em Erechim.
-Em Minas Gerais, preço em R$ 41,00/42,00 a saca em Uberlândia.
-Em Goiás, preço esteve em R$ 38,00/40,00 a saca em Rio Verde, no disponível.
-Em Mato Grosso, preço ficou a R$ 33,00/35,00 a saca em Rondonópolis, para o disponível.
As exportações brasileiras de milho devem fechar a safra 2018/2019 em 41 milhões de toneladas, segundo a analista de mercado Ana Luiza Lodi, da INTL FCStone. De acordo com a consultoria, o resultado deve-se, principalmente, ao aumento da demanda por proteína animal, já que o cereal é o principal ingrediente utilizado na ração de aves e suínos.