Mais uma edição da nossa Coluna Esportiva chega até você para lhe deixar por dentro dos assuntos e informações da dupla GRENAL.
No decorrer do ano e conforme as edições iam sendo publicadas, sempre tivemos autos e baixos das equipes gaúchas, mas na maioria das vezes, ambas estiveram lutando por alguma coisa. O que restou para a dupla GRENAL, assim como para a maioria das equipes brasileiras, é lutar e tentar algo melhor no BRASILEIRÃO.
INTERNACIONAL
Outubro está se findando, e nesse mês após a frustação na final da Copa do Brasil e o somatório de partidas com pouco rendimento do Campeonato Brasileiro, a direção demitiu o técnico Odair. A derrota para o CSA, aumentou a pressão sobre o técnico, que foi desligado do clube no último dia 10/10. Odair estava à frente do comando técnico do clube desde o final de 2017 e trabalhou em 116 jogos, com um aproveitamento de 60,3%.
Com a demissão, a diretoria colorada tentou contratar Roger Machado. Porém como tem vínculo com o Bahia, preferiu cumprir o contrato e não fechou com o Inter. O segundo técnico a entrar na lista foi o argentino Eduardo Coudet, atual treinador do Racing e campeão da Superliga Argentina na temporada 2017/2018. Mas pelas mesmas razões do Roger, o argentino não aceitou quebrar seu contrato com seu clube. Há uma possibilidade para o Coudet vir a Porto Alegre no início do próximo ano.
Sem técnico, Ricardo Colbachini, que estava no comando do time B do Inter, assumiu como interino. Mas não conseguiu se firmar com as atuações fracas: empate sem gols contra o Santos no Beira Rio, venceu o Avaí fora de casa e perdeu para o Vasco em Porto Alegre. Com a derrota para o time Vascaíno, a direção optou em trazer um técnico para as 11 partidas, (apenas 05 no Beira Rio), restantes do Brasileirão com a missão de buscar a vaga para Libertadores de 2020.
Com um projeto “tampão” o Internacional anunciou a contratação do Zé Ricardo. Colbachini, que trabalhou interinamente no comando do time após a demissão de Odair Hellmann, passa a ser auxiliar da comissão técnica permanente do Inter e não retorna ao time B.
Com 48 anos, Zé Ricardo iniciou sua carreira como técnico em 2017 no Flamengo, onde trabalhou com Rodrigo Caetano. Juntos, foram campeões do Campeonato Carioca tendo Paolo Guerrero como centroavante. Depois passou por Vasco e Botafogo, além do Fortaleza, sua última equipe.
E os números de Zé Ricardo na equipe cearense não foram positivos. Foram sete partidas, com quatro derrotas, dois empates e apenas uma vitória, com aproveitamento de 23,8%. A estreia ocorreu justamente contra o Inter, na derrota no Castelão por 1 a 0, em 17 de agosto. A partida que marcou a demissão do treinador foi a derrota por 4 a 1 diante do Athletico-PR.
O primeiro time montado por Zé Ricardo no Inter mostrou alterações. A primeira delas foi tática. Ao invés do 4-1-4-1, como o time era montado repetidamente por Odair Hellmann e até por Ricardo Colbachini, o 4-2-3-1 com variação para 4-4-2.
Na escalação, novas surpresas com Nico López entre os reservas e Neilton e Wellington Silva no time titular. D’Alessandro e Patrick não podem atuar contra o Bahia, em razão da suspensão pelo terceiro amarelo. Paolo Guerrero realizou atividades de recuperação devido ao alto desgaste.
A provável escalação do primeiro time do Zé Ricardo: Lomba; Heitor, Fuchs, Cuesta e Zeca; Lindoso, Edenilson, Parede, Neilton e Wellington Silva; Sobis.
Não era o desejo dos colorados, mas nessa altura do campeonato e com todos os técnicos de grife empregados, foi o que a direção achou oportuno. Apensar do retrospecto negativo recente no Fortaleza, em 2017 foi contratado pelo Vasco para tirar o clube da zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro e conseguiu a classificação vascaína para Libertadores. Esperamos que faça um bom trabalho e deixe o colorado no topo do Brasileirão!
PRÓXIMOS JOGOS:
Campeonato Brasileiro:
28ª – Bahia x Internacional, dia 26/10, às 19h
29ª – Internacional x Athletico-PR, dia 30/10, às 21h30
30ª – Grêmio x Internacional, dia 03/11, às 18h
31ª – Ceará x Internacional, dia 07/11, às 19h30
32ª – Internacional x Fluminense, dia 10/11, às 16h
GRÊMIO
Eliminação normal, goleada vexatória!
Escrever após uma despedida vexatória da Libertadores não é tão interessante para um Gremista, pois poderemos escrever somente o lado ruim dos acontecimentos. Mas tem o lado positivo em poder ouvir, rever, analisar o que deu errado e o que se tem de bom no Clube.
Os profissionais na crônica esportiva estão somente vendo o vexame, os erros e a soberba do Treinador. Para muitos, nenhum jogador mais deve ficar, afinal todos falharam, o Presidente já não é o grande Gestor, e o treinador, inclusive, teve o ciclo quase por encerrado.
Até posso concordar em partes, mas quero ressaltar que este Grêmio que foi goleado, saiu de um período de dificuldades e descrédito e foi até a semifinal de três Libertadores consecutivas e venceu uma, sendo o primeiro a ganhar Libertadores no Rio Grande do Sul, e o único com três. Este time que tem jogadores criticados ganhou também a Recopa, a Recopa Gaúcha, a quinta Copa do Brasil e é Bi no Gauchão.
É pouco, mas muitos Clubes gostariam de ter ganho o quê, volto a repetir, este grupo conquistou. Achar culpados e erros é normal e necessário, salutar, mas não podemos fazer terra arrasada, porque quem viu e acompanha o Flamengo sabe de quem estou falando. Time este que até o Tite deve invejar, qualidade técnica e de plantel homogêneo, alto nível para o Brasil, nível Europeu, tendo técnico Português, zagueiro Espanhol e jogadores que rodaram e rodarão pelo Velho Mundo.
Infelizmente pelos erros, teimosias, falta de qualidade e outros fatores, fomos goleados, realmente, “levamos um laço”. Assim, a vida futebolística escreve mais uma página e arrisco a dizer que perdemos para o futuro Campeão da Libertadores e que poderá com este futebol até brigar de igual para igual no Mundial.
Próximos jogos:
27/10/2019 – Grêmio X Botafogo
30/10/2019 – Vasco x Grêmio
03/11/2019 – Grenal
07/11/2019 – Grêmio x CSA